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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Resenha, 16 de Novembro



Caros Boleiros; - Sete horas da manhã, com sol, como sempre acontece, desci para dar ração ao Thor e a Dalila e completar as minhas atividades diárias, risos de limpeza e recolhimento de detritos, em pouco tempo, pude notar algumas nuvens negras se aproximando e pensei comigo: - Vai chover  é  provável que a chuva atrapalhe o quorum.

- Não deu outra, choveu forte, mesmo assim, às  nove horas fui para o Centro Olímpico, enfrentei na Raposo, diversos pontos alagados e água pra todo lado, na entrada ainda pude notar o Grande Valter escafedendo-se.

Lá restava o Renato, apareceram outros poucos, tentamos  ligar para mais alguns e infelizmente o total, somou somente 10 e abaixo de um "sol"  forte, com ampo em bom estado, formamos os times com cinco peladeiros incluindo o goleiro/linha.

Amarelos: Ulisses, Zé Bico, Edivaldo e Tonico. Azuis: J Urbano, Namorado do Edivaldo, Alex, Renato e Rafa. Estes últimos deram um chocolate de 6 a 0. O J Urbano comandou o time bem posicionado na defesa e de pé em pé a bola rolava, time bem entrosado e com um fino toque de bola. Fica difícil dominar a bola, quando ela é lançada de bico, risos. O Rafa depois de uma noite de "amor" - dizem que sexo atrapalha o futebol- fez vários gols e tomou conta do jogo.

Na segunda partida algumas modificações e o jogo ficou mais equilibrado. portanto, “viados” ausentes lembramos que água apesar de molhar não traz maiores problemas à saúde, o chato é esperar, cancelar compromissos, não dormir direito a noite e não ter o esperado quorum. Abraços Marcão. PS: Alguns dizem que os cachorros são os melhores amigos...

Resenha, 16 de Novembro


Caros Boleiros; Sete horas da manhã, com forte sol, como sempre acontece, desci para dar ração ao Thor e a Dalila e completar as minhas atividades diárias, risos, de limpeza e recolhimento de detritos. Passados pouco tempo pude notar algumas nuvens negras se aproximando, pensei comigo: - Será que chove? E a provável chuva vai atrapalhar o nosso jogo domingueiro.

Não deu outra, forte chuva, assim mesmo às 9:00 fui para o Centro Olímpico, para o nosso racha, enfrentei na Raposo, diversos pontos alagados e água pra todo lado. Consegui chegar no C.O. e na entrada ainda pude notar o Grande Valter, saindo.

Lá estava o Renato, apareceram outros poucos, ligamos para mais alguns e o saldo total, somou somente 10 habilitados, tentamos laçar mais alguns e não conseguimos, o Dr Paulinho tinha razão!!!

Quase 11:00, abaixo de um sol forte, campo em bom estado, formamos os times com cinco peladeiros incluindo o goleiro/linha. Amarelos: Ulisses, Zé Bico, Edivaldo e Tonico. Azuis: J Urbano, Namorado do Edivaldo, Alex, Renato e Rafa. Estes últimos deram um chocolate de 6 a 0. O J Urbano comandou o time bem posicionado na defesa e de pé em pé a bola rolava, time bem entrosado e com um fino toque de bola. Fica difícil dominar a bola, quando ela é lançada de bico, risos.

Na segunda partida algumas modificações e o jogo ficou mais equilibrado. portanto, “viados” ausentes lembramos que água apesar de molhar não traz maiores problemas à saúde, o chato é esperar, cancelar compromissos, não dormir direito a noite e não ter o esperado quorum. Abraços Marcão.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Comentários

J. Montalvao (13/11/2009 - 16h17)
Criminalidade no Congresso A AMARRIBO se junta a Transparência Brasil em seu manifesto solicitando que o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União tomem as providências necessárias para coibir, investigar e punir os crimes que vem sendo praticados nas Casas do Congresso Nacional, pois a permanência da atual situação é uma grave ameaça à nossa democracia. O cidadão brasileiro vê na inércia dos poderes constituídos, que têm a função de investigar e punir os culpados, uma comprometedora conivência com aqueles que querem fazer do Congresso uma casa de irresponsáveis pelos desmandos que tem sido cometidos. Ante esses fatos, até entendemos porque o Congresso não quer adotar a Lei da ficha limpa, pois se adotada, como divulgado pela imprensa, mais de 90% dos seus membros atuais não poderia se candidatar. E também entendemos porque alguns parlamentares vem fazendo diversas tentativas de afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei das Licitações e a de Improbidade Administrativa, que constituem os poucos avanços que a sociedade organizada conseguiu e, aqueles que buscam a impunidade querem mudar. Nunca se viu nesse país a defesa tão aberta e escancarada do peculato, do favorecimento, do nepotismo, e da utilização das instituições do Estado em benefício próprio. Infelizmente uma minoria dos brasileiros enxerga a trilha estreita que estamos seguindo, que pode levar democracias aparentemente consolidadas da América Latina, desfiguradas pela corrupção, caminharem para um retrocesso secular. É estarrecedor que a censura prévia à imprensa retorne ao país não pelas mãos de um ditador solitário, mas sim de forma localizada e dirigida, pela instituição que deveria proteger a Constituição e zelar pela liberdade de imprensa. É mais estarrecedor ainda que a censura prévia tenha sido utilizada para proteger pessoas que feriram a lei. Conclamamos portanto, as instituições que tem o poder constitucional de zelar pela coisa pública no ambito federal, que é o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União para que exerçam com coragem o seu dever institucional de investigar e propor ações para que eventuais criminosos, mesmo que travestidos de representantes do povo, sejam punidos. O exemplo vem de cima, portanto o que acontece nas Casas do Congresso serve de exemplo para as Assembléias Legislativas, e para as Câmaras dos Vereadores. Os padrões de desmandos praticados no Congresso se repetem em todas essas entidades. Conclamamos os Ministérios Públicos Estaduais e os Tribunais de Contas Estaduais a tomarem a mesma atitude corajosa de investigar e propor ações contra os dilapidadores do patrimônio público e da democracia. Traidores da pátria que se utilizam dos recursos públicos para se locupletarem, não se importando com o futuro do país. A AMARRIBO conclama ainda todas as entidades de defesa da cidadania e de promoção da probidade que se manifestem aos órgãos acima mencionados, e que utilizem todos os meios democráticos para demonstrarem a sua indignação com o estado de coisas que estamos vivenciando. O Brasil está doente, e precisa de remédio adequado para se curar. Ribeirão Bonito, 7 de novembro de 2009. A rede AMARRIBO é composta por 186 organizações.www.amarribo.org.br/mambo/index.php?option=com_content&task=view&id=169&Itemid=139 Site Transparência Brasil - Por Claudio Abramohttp://www.transparencia.org.br/docs/crise.htm Comentário: A ONG Transparência Jeremoabo endossa, concorda e se junta a sua parceira AMARRIBO, para engossar a fileira dos que lutam em defesa da cidadania e de promoção da probidade
Carlos Gama (13/11/2009 - 12h44)
Basta passar a observar atentamente o comportamento da maioria dos parlamentares brasileiros, para se entender que a iniciativa popular é mais que válida, mas vai ser barrada, por conta do interesse direto de uma grande parcela dos representantes populares. Continuo acreditando na nulidade do meu voto.
Erika Braz (13/11/2009 - 10h57)
Alguém tinha alguma dúvida que eles irião impedir o trâmite da proposta? Os parlamentares não estão mesmo fazendo a vontade do povo. Sem medo de críticas fazem o que querem naquelas Casas.E eu, que coloquei a minha assinatura no projeto, não tenho nenhum parente envolvido com problemas na justiça. Se tivesse, não votaria nele.
Pensador (13/11/2009 - 10h19)
Acho que temos que levar en consideração que pode haver manipulações e pessoas podem tentar abrir processos fajutos contra candidatos só para impedir sua candidatura. Mas se a pessoa já esta julgada e condenada tem mais é que ser barrada a sua candidatura mesmo ou então teremos um congresso legislando para os fora da Lei desse país. Pelas atitudes desse nosso congresso dá para avaliar o perigo em que nós incorremos!!!
Edf (13/11/2009 - 07h54)
É incrível como a lógica do poder é investida. Para um cidadão exige-se a apresentaçãod e Certidão Negativa de tudo. Caso conste em alguma lista, tudo lhe proibido. A quem tem o poder, a certidão é algo dispensável e defendido em público. Do cidadão de bem é justificado com necessário para se evitar os calotes, etc. Tal como um cidadão comum, vamos trilhar o mesmo caminho: prova que está limpo e depois se candidate. A lista dos crimes que impedem a concorrência não é uma lista simples, de simples suspeita, mas de forte indício e possivelmente de conhecimento público. É o "jeitinho" de se esconder das condenações que prevalece para quem temo o poder nas mãos. Precisamos pensar melhor em quem votar....

“Ficha limpa” não é prioridade na Câmara

10/11/2009 - 06h20
“Ficha limpa” não é prioridade na Câmara
Projeto de iniciativa popular que torna inelegíveis os políticos com processo na Justiça está longe de ter a simpatia da maioria dos parlamentares
Elton Bomfim/ABr
Paulo Rubem: reação ao projeto é previsível porque corta na carne
Rodolfo Torres
O Projeto de Lei Complementar 518/09, que torna obrigatória a “Ficha Limpa” dos candidatos a cargos eletivos - ou seja, torna inelegíveis pessoas que respondem a processos na Justiça - está longe de ser uma prioridade na Câmara. Pronta para ser votada em plenário, a proposta apenas aguarda a vez de ser escolhida pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), e por líderes partidários.
“O que percebo é que não há vontade da maioria para que o projeto seja votado”, resume o deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que subscreve o projeto com outros 32 deputados (confira a lista abaixo). O petista fluminense destaca que há uma “clara percepção” de protelar essa votação. “O trabalho da maioria é contra”, reforça.
Para o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), a reação da Casa é “previsível” e existe uma explicação para o fato. “É um assunto que atinge em cheio um grande número de parlamentares e seus aliados nos estados e municípios. Porque corta na carne”, explica.
Pela proposta, serão proibidos de concorrer a cargos eletivos, por oito anos, candidatos condenados em primeira ou única instância, ou que tiverem contra si denúncia recebida por órgão judicial colegiado por uma série de crimes.
São eles: abuso de poder econômico ou político; racismo; tortura; tráfico de drogas; terrorismo; improbidade administrativa; crimes dolosos contra a vida; crimes de abuso de autoridade; crimes eleitorais; lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; exploração sexual de crianças e adolescentes e utilização de mão-de-obra em condições análogas à de escravo; crimes contra a economia popular; a fé pública; os costumes; a administração pública; o patrimônio público; o meio ambiente; a saúde pública; o mercado financeiro; e por crime a que a lei determine pena não inferior a 10 anos.
Membros da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, Biscaia e Paulo Rubem apresentaram requerimentos à Mesa da Câmara para que a proposta seja incluída na pauta. Eles também rebatem os argumentos de que o projeto é inconstitucional e fere a presunção de inocência.
“Os argumentos de inconstitucionalidade não procedem. O projeto trata da inelegibilidade e não do processo eleitoral”, afirma Biscaia, que é procurador de Justiça e professor universitário.
Conforme ressalta Paulo Rubem, ninguém será preso pelo fato de responder a processos na Justiça. O pedetista avalia que a forma atual estimula aqueles que usam o poder econômico para se manter na política. “Quem é decente, quem trabalha apresentando proposta, é completamente atropelado.” Para ele, é preciso que “desde a primeira instância não se crie o culto da impunidade”.
Líder do PPS e um dos deputados que subscreveram a proposta, Fernando Coruja (SC) afirma que é favorável à matéria, e que ela é constitucional porque não suspende direitos políticos. Contudo, ele ressalta que o simples oferecimento de denúncia não pode impedir ninguém de se candidatar. O deputado catarinense considera “razoável” impedir a candidatura de um cidadão que foi condenado por um colegiado. “Tem de debater o projeto. Não há dúvida.”
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoverá um café da manhã na próxima quinta-feira (12) com parlamentares que apoiam a proposta para debater o andamento da matéria na Câmara.
 
O outro lado
O deputado José Genoino (PT-SP) subiu à tribuna da Câmara na semana passada para criticar a proposta. Citando a Constituição, votos de ministros do Supremo Tribunal Federal e documentos internacionais, o petista lembra que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
Genoino é réu no processo do mensalão, suposto pagamento para que parlamentares votassem de acordo com orientações do governo. Atualmente, o processo tramita no STF. Em 2005, quando o caso veio à tona, o deputado era presidente nacional do PT.
“Essa ideia da hostilidade, da criminalização, produziria, caso este projeto tramitasse na Casa, centenas de prefeitos, alguns governadores e até o presidente da República, no caso de uma ação de improbidade recebida pelo juiz em primeira instância, estariam impedidos de se candidatar”, afirmou Genoino na tribuna da Câmara.

“Sempre defendi e defendo uma reforma política ampla e democrática na Casa, uma reforma que resgate o sentido democrático e republicano da política, com base no princípio de que todo o poder emana do povo e só pode ser exercido diretamente ou pela representação. Esse poder que emana do povo está passando por uma crise de legitimação. E temos que fazer uma reforma política. Agora, substituir a política pelo arbítrio da proibição, da discriminação, da vedação, é contrariar o princípio universal da democracia”, complementou.

O petista recebeu o apoio de diversos deputados que estavam no plenário da Câmara. “Tenho inquéritos, tenho processos, mas eles não têm fundamento. Processos até abertos por pessoas do MP (Ministério Público) que não têm direito constitucional de investigar, punir, ser polícia. Mesmo assim, tenho processos. Queria que o Congresso Nacional pegasse 1 milhão e 300 mil assinaturas e as passasse pelo crivo da investigação para ver quantos daqueles realmente seriam virgens, que nunca tiveram um processo ou parentes que nunca tiveram um processo”, afirmou o deputado Ernandes Amorim (PTB-RO).
“Poucos brasileiros sabem que este tema já é tratado na nossa Constituição, na nossa legislação eleitoral, na medida em que qualquer candidato que tem uma sentença criminal condenatória, com trânsito em julgado, é impedido de concorrer ao pleito eleitoral”, destacou Geraldo Pudim (PR-RJ).
“Nós temos inúmeros problemas para resolver e não podemos nos deixar levar por este debate”, resumiu o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Processos de um correligionário
O deputado Paulo Rubem Santiago lembra do caso do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que assumiu o mandato na quinta-feira passada na vaga deixada por Expedito Júnior (PSDB-RO). O tucano teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de voto e abuso de poder econômico.
“Ele já assume tendo de responder a 200 processos. Mas eu li declarações dele de que isso não é verdade”, afirma o deputado pernambucano.
Levantamento do Congresso em Foco de setembro do ano passado revelou que Acir respondia a cerca de 200 processos criminais na Justiça comum em junho daquele ano.
De acordo com levantamento, somente no Tribunal de Justiça do Amazonas, um dos negócios de Gurgacz, a Empresa União Cascavel de Transportes e Turismo Ltda (Eucatur) – de transporte interestadual de passageiros – respondia a aproximadamente 200 processos em setembro do ano passado. As acusações – direcionadas a ele e aos pais, seus sócios na empresa – iam de estelionato, crime ambiental, a pedidos de indenização por danos materiais e morais.
No dia de sua posse, Acir apresentou a este site um nada consta expedido pela Justiça Federal de 1º grau (Seção Judiciária do Estado de Rondônia). O documento, disponível na página eletrônica do Tribunal Regional Federal (TRF-1ª Região) daquele estado, refere-se aos “registros de distribuição” de 25 de abril de 1967 até 14 de abril deste ano. Acir não apresentou nada consta referente à sua situação na Justiça dos outros estados mencionados acima.
“A minha situação atual na Justiça é tranquila, não tenho nenhum processo, em qualquer instância da Justiça. Essa informação alguém plantou, e parece que está pegando”, disse Acir ao Congresso em Foco.

O projeto

No dia 29 de setembro deste ano, representantes de 43 entidades entregaram ao presidente da Câmara o projeto com mais de 1,3 milhão de assinaturas. A ideia de lançar a Campanha "Ficha Limpa" foi uma iniciativa que partiu da própria sociedade, a partir dos comitês do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) nos estados e municípios.
Na ocasião, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara, defendeu a proposta. “Aqui tem mais de 1,3 milhão de assinaturas. Em matéria de pesquisa de opinião pública, está muito claro o que se quer.”
Pioneiro nos levantamentos sobre os parlamentares que respondem a processos judiciais, o Congresso em Foco revelou em setembro que aumentou em 51% o total de parlamentares processados.

Confira aqui os deputados que subscrevem o projeto da "Ficha Limpa".

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Noticias: Think Tank

S E G U N D A P A R T E D A A T A
D A 4 6 º R E U N I Ã O D O T H I N K T A N K
Prezados amigos do Think Tank,
Cabe ressaltar o traço triste de nossa reunião de terça-feira - o falecimento de Nicodemo Sposato, companheiro de primeira hora do Think Tank.
Vamos nos lembrar um pouco de história de Nicodemo e do Think Tank.
Quando constituímos o Think Tank, Altamir trouxe já nas primeiras reuniões o Nicodemo Sposato, homem de Cotia, mais propriamente de Caucaia, que já era um baluarte do movimento contra a cobrança de taxas indevidas pelos condomínios. Nicodemo falava de sua tese como ninguém. Deblaterava contra juízes, promotores e desembargadores. Vi-o fazendo um manifesto em frente do Tribunal de Justiça contra os próprios desembargadores.
Era o nosso Dom Quixote moderno.
Nosso grupo, o Think Tank Pensar e Agir Granja Viana, albergava-o e lhe dava forças para as lutas que ele empreendia.
O Think Tank sempre se considerou uma espécie de incubadora de ONGs e de movimentos. Nossos companheiros do Think Tank, Edgard Martins e Elisabete Martins, também eram seguidores de Nicodemo e lutavam na justiça contra as mesmas mazelas. Marcênio e Daniel o acompanhavam , pelo Brasil inteiro, constantemente na luta contra o arbítrio.
Iniciamos, toda reunião nossa, pela auto-apresentação dos participantes. Nicodemo no seu curto tempo de exposição, enchia-se de força e luz e pregava a favor do Estado de Direito e contra as taxas indevidas cobradas pelos condomínios não só na Granja, não só em Cotia, como em todo o estado e todo o Brasil. Deslocava-se com facilidade, hora estava por aqui, hora estava em Vinhedo, hora estava em Santos em sua peregrinação contra o arbítrio.
Quis a vida com esplendor, no último mês de setembro, premiar-lhe com o nascimento de uma neta. Nasceu ela no dia 29/09, dia em que a igreja católica consagra como o dos santos padroeiros: arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Esses santos são invocados em toda a luta contra o mal e seus seguidores. Sei de tudo isso porque minha primeira neta, Marina, nasceu também nesse dia. Mais uma vez eu me identificava com ele, com o Nicodemo Sposato. O nascimento de sua neta, em dia tão poderoso, vem certamente a demonstrar a todos nós que as lutas do bem contra o mal continuam independentemente de nós; outros virão e nos sucederão na condução das bandeiras que levamos.
Perdemos um soldado, mas não perdemos a guerra. Nicodemo Sposato você nos fará falta com seu exemplo e com a sua amizade.
Ulhôa Cintra
Organizador do
Think Tank Pensar e Agir Granja Viana

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alex, o Neto


O Cara fez quatro meses, Alex o neto...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Aniversário / Marcão

Obrigaduuu....!!!! Clique na Imagem para Ver Melhor... bjs Marcão

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eleição de 2010 terá engajamento recorde

Eleição de 2010 terá engajamento recorde, diz especialista
06 de setembro de 2009 • 11h35 • atualizado às 11h52

* Notícias

Fabiana Leal

Direto de Porto Alegre

Graças à internet, o engajamento e o ativismo do eleitor nas eleições de 2010 vai atingir um grau nunca visto na história da democracia brasileira. A exemplo do que aconteceu nas últimas eleições americanas, o candidato manterá a posição de protagonista, mas vai dividir a cena com o eleitor, que colaborará com a campanha de forma intensa. A conclusão é do vice-cordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, advogado Carlos Affonso de Souza.

"O eleitor vai conseguir dialogar. As leis anteriores eram muito preocupadas com a exposição do candidato. Agora, tem uma massa de eleitores que vai produzir material eleitoral e vai gerar um novo panorama."

Redes sociais
O professor aposta em uma campanha mais popular, com ampla utilização das redes sociais, como Messenger, Orkut e Twitter, o que terá impacto em todo o processo eleitoral. "O brasileiro faz uso sofisticadíssimo da internet, um uso avançado, porque não a utiliza apenas para receber/enviar e-mails ou ler notícias, mas para uma comunicação diferenciada e em tempo real - em chats e redes sociais. Não é um uso exclusivo das classe A e B, mas disseminado", disse Souza.

Porém, segundo o advogado, antes de colocar a internet em uso em prol das próximas eleições, o Brasil precisa esclarecer e resolver problemas de direito autoral e de proibições da legislação eleitoral. No Brasil, a legislação eleitoral não deixa muito claro o que pode e o que não pode ser feito, conforme Souza.

A lei autoral americana, que norteou pontos da lei eleitoral, permite a criação de obras com fotos, imagens e textos de terceiros, pois usa o conceito fair use (uso razoável, justo). Lá é permitido produzir vídeos com montagens.

Um dos vídeos mais vistos na campanha de Barack Obama foi produzido sem o envolvimento do candidato ou sua equipe. O cantor Will.i.am, da banda Black Eyed Peas, publicou no YouTube um vídeo com uma colagem de um discurso realizado por Obama em New Hampshire e de fundo, uma melodia na voz de diversos artistas.

Reforma eleitoral
Em julho, a Câmara dos Deputados aprovou as novas regras para o processo eleitoral, permitindo a propaganda e o uso eleitoral de ferramentas da web, como blogs e redes sociais, como o Twitter e o Orkut. As mudanças ainda precisam ser confirmadas pelo Senado Federal e devem passar a valer nas eleições de 2010.

Nesta última semana, as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) no Senado aprovaram proposta que autoriza sites de notícia e de busca a publicar propaganda paga de candidatos à presidência da República. A idéia de estender o direito a candidatos a outros cargos foi derrubada por não ser possível garantir isonomia a todos. A nova regra, que ainda precisa ser avalizada pelo Plenário da Casa, não constava da proposta aprovada pela Câmara.

Conforme o projeto, a web poderá ser instrumento de campanha, desde que o conteúdo seja produzido pelo próprio candidato, partido ou coligação. Os eleitores também poderão apoiar os políticos, desde que façam manifestações individuais e não se refiram a adversários. Os candidatos podem pedir votos em suas páginas pessoais, redes de relacionamentos, Messenger (serviço de mensagens instantâneas) e blogs, mas estão proibidos de divulgar campanhas em sites oficiais ou da administração pública e de veicular publicidade eleitoral em sites de empresas.

Até que o novo projeto seja aprovado no Plenário do Senado, segue valendo as restrições determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que permite campanha apenas por meio de sites destinados às eleições, sob o domínio ".can.br". Pela regra, a página deve ser tirada do ar dois dias antes das eleições.
Redação Terra

terça-feira, 21 de julho de 2009

Nova lei ajuda candidatos com problemas na Justiça

13/07/2009 - 07h01

Nova lei ajuda candidatos com problemas na Justiça

Projeto aprovado na Câmara para eleições de 2010 suaviza as punições e diminui as restrições para políticos processados. Prestação de contas também fica mais fácil. ANJ reclama de limitações no uso da internet

Mário Coelho

O substitutivo da reforma eleitoral aprovado na semana passada pela Câmara chega ao Senado debaixo de pesadas críticas. Especialistas ouvidos pelo Congresso em Foco condenam a decisão tomada pelos deputados de facilitar a participação a de candidatos com problemas na Justiça. Feita por parlamentares, a lei proposta beneficia os políticos.

Elaborado, discutido e aprovado em 40 dias pela Câmara, o texto produzido a partir do projeto de lei 5.498/09 (leia mais) suaviza punições e diminui restrições à participação nas eleições de candidatos com processos na Justiça. Se for ratificado pelo Senado até 30 de setembro, as novas regras passam a valer já para as disputas de 2010.

A opinião de cientistas políticos e especialistas que acompanham de perto a atividade política é que não houve uma reforma de fato. Os deputados fizeram apenas uma atualização da legislação eleitoral. Acrescentaram regras que não existiam e modificaram outras. Para piorar, ao afrouxar as regras existentes, abriram brecha para piorar a representação política nas próximas eleições.

Com a redação atual, aprovada na última quarta-feira (8), os candidatos só deverão apresentar as contas de campanha, não havendo mais a necessidade de aprovação. O parágrafo 7º do artigo 11 diz que a certidão de quitação eleitoral, documento que autoriza o candidato a concorrer, precisa, entre outros requisitos, da “apresentação de contas de campanha eleitoral”. “Essa medida torna possível a candidatura de pessoas que tiveram contas reprovadas por outras instâncias”, afirmou o juiz Marlon Reis, integrante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

Ele aponta também que o texto torna possível a participação de candidatos inelegíveis pelas regras atuais. Hoje funciona assim: o candidato tem uma data limite para fazer seu registro de candidatura, provando que preenche todos os requisitos. Com a mudança aprovada pela Câmara, essa data limite deixa de existir e o candidato tem todo o período de campanha para tentar reverter a sua situação. “É preciso ter um marco regulatório. Uma permissão dessas é perigosa até para os adversários políticos, porque causa uma instabilidade jurídica muito grande. É muito grave o que eles [deputados] aprovaram”, disse Reis.

Contas

Além de afrouxarem as exigências, os deputados também diminuíram as punições. O candidato ou partido que não apresentar a prestação de contas de campanha terá uma sanção proporcional ou por meio de desconto do valor considerado irregular. A suspensão também não poderá ser aplicada se as contas não houverem sido julgadas depois de cinco anos de sua apresentação; e, em todas as instâncias, caberá recurso com efeito suspensivo. Antes, a prestação de contas teria a suspensão total do repasse de verbas do fundo partidário.

Outra norma que teve seu conteúdo abrandado foi a propaganda antecipada. Os deputados aprovaram a diminuição do valor das multas para os candidatos que não cumprirem os prazos determinados pelo calendário eleitoral. O projeto diminui de R$ 10 mil a R$ 30 mil para R$ 5 mil a R$ 25 mil a multa que pode ser aplicada ao responsável pela divulgação de propaganda antes de 5 de julho do ano das eleições.

“Ao invés de aumentarem o rigor, eles diminuíram”, analisou o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo. Para ele, ficou claro que os deputados “legislaram para eles mesmos” para poder “livrar a cara” de possíveis delitos eleitorais no futuro. “Eles se autoregulam, eles mesmos definem as regras. É muito ruim, mas já era previsível”, lamentou Abramo.

Ele aponta ainda outro problema com o projeto aprovado. Pela atual redação, as doações ocultas permanecem. Empresas que não querem ser vinculadas a determinados candidatos fazem doação de verbas aos partidos, que depois repassam aos seus membros. Como a prestação de contas dos partidos só é entregue em maio do ano seguinte ao pleito, os eleitores ficam sem saber, muitas vezes, quem efetivamente pagou a conta pelos gastos de campanha.

Para o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer, o projeto aprovado é “um monstrengo”. “Em vez de fazer uma reforma de verdade, os deputados permitem que fichas sujas continuem concorrendo”, comentou. Fleischer avalia que, se as novas regras forem ratificadas pelo Senado, as portas da política estarão abertas para “Deus e o mundo”. “Muitos que tiverem problemas na Justiça vão procurar abrigo na imunidade parlamentar”, disse.

Alexandre Borges, da consultoria política Early Warning, classificou o texto como um “remendo”. Ele lembrou que, por todo o processo de confecção e aprovação do substitutivo ter durado aproximadamente 40 dias, a população não teve tempo de fazer sugestões e apontar possíveis falhas. “Não perguntaram nada à população”, afirmou.

Crise

Após ser aprovado na Câmara, o substitutivo foi encaminhado ao Senado, a Casa Revisora do Congresso. Para valer nas próximas eleições, ele precisa ser aprovado, sem alterações, até 30 de setembro. Entretanto, a crise que a instituição passa, com, por exemplo, várias denúncias caindo sobre o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), pode dificultar a análise da matéria por parte dos senadores.

“Será que o Senado vai ter condições de analisar antes do prazo? Por conta da crise, essas modificações podem dar em nada, tudo que os deputados fizeram pode ir pelo ralo”, disse Fleischer. “Se a chapa continuar quente até setembro, eles não aprovam”, apostou Borges.

A partir de 18 de julho, o Congresso entra em recesso por duas semanas. O juiz Marlon Reis, entretanto, pretende usar esse tempo para discutir com as 41 entidades que formam o MCCE a estratégia a ser feita para modificar a matéria no Senado. “Todo mundo foi pego de surpresa, ninguém da sociedade teve a oportunidade de conhecer o projeto. Vamos procurar depois os senadores para modificar o projeto”, adiantou.

Internet

Associação Nacional de Jornais (ANJ) também tem divergências em relação à lei aprovada pelos deputados. Em nota divulgada pela Folha de S. Paulo, a entidade reclama das restrições impostas para o uso de portais, blogs e sites nas campanhas políticas. "Nem bem comemoramos a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal], de abril de 2009, derrubando a antiga Lei de Imprensa do regime militar, e já surgem novas tentativas de limitar, numa penada, a liberdade de expressão dos jornais, por meio de um projeto sobre o qual não houve qualquer discussão pela sociedade", afirma o texto da ANJ. "Jornais --impressos ou em meio on-line-- não são concessões públicas, e não podem ser equiparados a rádio e TV. A ANJ estará atenta para contestar arbitrariedades que afetem a liberdade de expressão", completa a nota.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

TSE aprova calendário eleitoral/2010

01/07/2009 - 20h09

TSE aprova calendário eleitoral de 2010

Rodolfo Torres

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quarta-feira (1º) o calendário eleitoral das eleições de 2010. A corte decidiu que o primeiro turno das próximas eleições será realizado no dia 3 de outubro. Já o segundo turno ocorrerá no dia 31 de outubro. (confira a íntegra do calendário eleitoral)

No próximo ano os brasileiros escolherão o presidente da República, governadores, deputados (federais, estaduais e distritais) e senadores.

“A primeira data que deve ser observada pelos partidos e candidatos é 3 de outubro deste ano, quando faltará um ano para a eleição. Até esta data, todos os partidos políticos que pretendam participar das eleições devem ter obtido o registro de seus estatutos no TSE. Também até esta data, os candidatos devem ter domicílio eleitoral na circunscrição na qual pretendem concorrer e estar com a filiação deferida no partido pelo qual vão disputar uma vaga, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior”, explica o TSE

As convenções partidárias deverão ocorrer no período de 10 a 30 de junho do próximo ano. Já os partidos terão de apresentar o registro de candidatos até o dia 5 de julho de 2010.

Após a definição das candidaturas, a propaganda eleitoral poderá ser feita. “No primeiro turno da eleição, poderá haver a distribuição de material de propaganda política até o dia 2 de outubro, assim como a realização de carreatas e passeatas. A propaganda paga na imprensa escrita só poderá ser divulgada até 1º de outubro. Já debates e propaganda em páginas institucionais na internet poderão ocorrer até 30 de setembro”, complementa a corte eleitoral.

A campanha no rádio e na televisão vai de 17 de agosto a 30 de setembro. No segundo turno, a campanha nesses meios de comunicação ocorrerá de 16 a 29 de outubro. Entidades e empresas que pretendam realizar pesquisas eleitorais terão de registrá-las na Justiça Eleitoral a partir de 1º de janeiro de 2010.

sábado, 13 de junho de 2009

Alexandre Nasceu

Grande Alex,
- Parabéns você chegou! iluminado como a sua mamãe Mimi e o papito Kikolino, que te aguardaram bravamente durante 12 horas, Mimi você foi guerreira e muito forte, Kikolino bravo companheiro!
Todos os beijos muito obrigado
Marcão o Vovô...
12 de junho, às 18:30 com 2.900 Klgs


Canção Amiga - Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
Em que minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos

Caminho por uma rua
Que passa em muitos países
Se não me vêem, eu vejo
E saúdo velhos amigos

Eu distribuo um segredo
Como quem ama ou sorri
No jeito mais natural
Dois carinhos se procuram

Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas

Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças

Política / Eleições Parlamento Europeu

Opinião

Domingo vamos votar para o Parlamento Europeu

Quinta, 04 de Junho de 2009
A campanha eleitoral Europeia está a chegar ao fim, e, lamentavelmente, os partidos maioritários, PS e o PSD, os que têm liderado as politicas no Parlamento Europeu, o PPE, com o CDS, os liberais, os neoliberais e o PSD, constituem a maior família política do Parlamento. No PSE, os socialistas e Sociais Democratas da União Europeia, representam a segunda força. Sempre tem sido assim.

A crise económica e financeira que hoje estamos a viver, representa as más políticas do bloco central de interesses que se estabeleceu na União Europeia.

Nestas eleições que estão a decorrer para o Parlamento Europeu, verifica-se que os candidatos não discutiram os problemas de Bruxelas, salvo pequenas exceções, e o que lá vão fazer, mas guerrearam-se e discutiram como que estivessem em campanha legislativa portuguesa. E mesmo assim, muita parra e pouca uva, como diz o povo.

Os maiores partidos não colocaram aos portugueses as questões fundamentais que vão discutir e aprovar no plenário de Bruxelas, para resolver a crise que eles provocaram. A economia dos 27 Estados e seu financiamento de apoio às PME’s, o silêncio dos paraísos fiscais que favorecem as fugas de capitais, os negócios escuros que escondem e protegem os traficantes de armas e o narcotráfico, desconhecendo-se a posição dos candidatos a deputados, na transparência dos poderes legislativos; as diretivas europeias, as questões sociais, uma saída para a política agrícola e pescas, como na pequena economia.

A economia portuguesa regrediu a 1975, e num ápice foram desbaratados centenas de milhares de empregos, e centenas de milhares de micro, pequenas e médias empresas fecharam, e outras estão profundamente abaladas e em agonia. A crise global instalou-se, e não se vê luz ao fundo do túnel, nem soluções da União Europeia para erguer a economia dos países pequenos e médios, como é o nosso caso, e a forma de reparar toda essa destruição da pequena economia.

Vão ser precisos dezenas de anos para reparar e erguer todos esses estragos, e muita coisa nunca mais será reparável.

Estes blocos dominam as políticas que ambos aprovaram, e as decisões comunitárias no Parlamento, na Comissão, e mesmo no Conselho, estabeleceu-se uma aliança neoliberal do Diretório, composto pelos maiores partidos, da Alemanha de Angela Merkel, da França de SarKozy, Itália de Berlusconi, e de Brown da Inglaterra.

Por isso já dissemos e repetimos que estas eleições para o Parlamento Europeu são fundamentais, e devem ser bem acompanhadas na próxima legislatura Europeia, a partir da estratégia de Lisboa, na aprovação das matérias legislativas, diretivas que vão limitar o Parlamento Português que ficará restrito à produção legislativa de 30%, para as questões domésticas.

Nós insistimos no ato cívico de votar no dia 7, meditando em tudo que vimos descrevendo, para que os portugueses reflitam e marquem presença nas eleições dos Eurodeputados, como forma de os responsabilizarmos em todas as decisões que vão orientar o futuro, uma vez que é na Europa que tudo se vai determinar.

Enquanto no Parlamento Europeu existe um silêncio ensurdecedor quanto aos offshores, o Presidente Barack Obama lançou uma “ordem” junto dos paraísos fiscais, e são 73 paraísos, (brancos, cinzentos e negros), para lhe entregar uma listagem de todos os americanos que têm ali escondidas as “reservas da América”, e que saibamos, ninguém pestanejou…

O que tem feito a União Europeia, para acabar com os offshores, que motivam a fuga de capitais e negócios escuros, que fogem ao fisco descaradamente e nada lhes acontece?

É de lembrar que em 2006, a fuga de capitais para paraísos fiscais atingiu em Portugal os 13,8 mil milhões de euros, montante que desceu para 12,6 mil milhões de euros em 2007, e caiu para 8,8 mil milhões, em 2008! É muito dinheiro para um país pequeno!

Os deputados portugueses que forem eleitos para o Parlamento Europeu, vão ter que defender os interesses dos portugueses, demarcando-se da vontade do bloco central de interesses, orientado pelo Diretório.

Existe uma hegemonia muito consistente do PPE, ligado aos grandes países, onde só entra como parceiro o PSE, nas grandes decisões. E tudo isto provoca um grande desequilíbrio entre os países ricos e pobres, e profundas alterações na economia, como as políticas de abandono dos aparelhos produtivos, que foram substituídos pelos fundos de coesão, com subsídios para não trabalhar nem produzir, como aconteceu com as pescas e a agricultura. Hoje, compramos tudo ao estrangeiro, pelo que a maioria dos fundos estruturais e de coesão regressam à origem, através dos negócios, tal como os rios correm para os oceanos…

Os nossos deputados, por muitas e boas intenções que tenham para desbravar aquela floresta que representa o Parlamento Europeu, a Comissão e o Conselho, o entusiasmo que hoje vemos, esvai-se, depois das decisões finais, e dos interesses do bloco central. É no meio de todas estas contradições que tudo gira em Bruxelas e que os eleitores que somos todos nós, temos de continuar a exercer o direito de voto, como forma de mudar as coisas. Se houver muita abstenção, só vai favorecer a maioria política dominante. O melhor é votar, em massa, no próximo dia 7 de Junho, para reconstruir uma nova Europa, mais solidária.

Da mesma maneira que a América mudou por dentro, com a eleição de Obama, através de um voto novo, diferente. É assim que terá de acontecer hoje ou amanhã na Europa dos 27, com uma nova política amiga dos pequenos países, das PME’s, uma Europa mais amiga dos cidadãos.

A crise que estamos a viver no nosso país, foi por culpa dos problemas estruturais e por falta de supervisão bancária, e do jogo de casino na América de Bush, e da Europa que deixou a banca entregue a si mesma, desregulada, reforçando os offshores.

Nos próximos dias 24 e 25 de Setembro, vão reunir nos Estados Unidos os G20. Esperamos que desta vez os grandes problemas que afligem o Mundo e atingem os países pobres, decidam acabar de vez com os paraísos fiscais, e seja institucionalizada a paz entre os povos, evitando tragédias económicas, humanas e sociais, como as que foram tecidas por um capitalismo selvagem e ganancioso, e que acabaram por criar um fosso económico e social entre países pobres e ricos. É que o financiamento escapa às pequenas economias dos países, como o nosso que bateu no fundo, onde os investimentos são fracos e o desemprego excessivo.

Por estas e outras razões, o voto é necessário e urgente. Temos de construir uma Europa de afetos, de segurança e paz, amiga das regiões periféricas.

Queremos uma União Europeia feita de equilíbrios e que procure a sustentabilidade da Segurança Social, através de um fundo de coesão social como reforço complementar a cada país, para evitar as diferenças abismais entre os países pobres e ricos, no fim da carreira de cada cidadão que acaba na reforma.

É preciso atenuar as diferenças muito acentuadas entre os povos dos 27 Estados da UE.

Cada VOTO representa ouro que poderemos perder, se for mal gerido. O VOTO pode equilibrar a justiça social.

Portugal não tem hipótese de viver sozinho, isolado, fora da União Europeia.

Por tudo isso se justifica votar no próximo dia 7 de Junho.

João B. Fernandes

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Think Tank / Cotia

Caso não queira mais receber este Informativo, por favor, avise-nos através do email thinktank@terra.com.br
Think Tank é a “arte de pensar o impensável”.
Herman Kahn, fundador do Hudson Institute (também este um Think Tank).
A M A N H Ã 4 0 º R E U N I Ã O D O T H I N K T A N K
Prezados amigos do Think Tank,
Convidamos todos para nossa 40º reunião, amanhã, dia 09/06, terça-feira, no Restaurante Félix Bistrot:
Convidado especial: Dr. José Jorge Fagali
Diretor Presidente do Metrô SP
Dr. José Jorge Fagali, nos falará a respeito dos planos do Metrô. (inclusive para nossa região?)
Dada a relevância do tema, pedimos a máxima pontualidade aos nossos membros que deverão, também, confirmar sua presença, o quanto antes, uma vez que teremos lugares marcados. (email thinktank@terra.com.br)
Horário: das 20h00 às 22h30
Local: Restaurante Félix Bistrot
Av. José Felix de Oliveira, 555 - Granja Viana, Tel. 4702-3555
Contamos com a presença de todos vocês!
Roberto Ferrari de Ulhôa Cintra
Rua São Judas Tadeu, 341 - Granja Viana
CEP 06708-520 - Cotia - SP
Tel./Fax: (+55) 11 4612-8458
Tel./Fax: (+55) 11 4612-6043
e-mail: ulhoa@yahoo.com.br
PS1: As reuniões acontecem em uma sala separada do restaurante, portanto, bebidas e comidas não serão servidas. Entrada gratuita.
PS2: Ao término da reunião, o Félix Bistrot oferece café e patês para confraternização dos amigos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Crise segundo Albert Einstein

Queridos Amigos; Encaminho este texto que é a minha forma de lhes desejar uma boa semana. saudações Otimistas. ANDRE ALCANTARA

A Crise segundo Albert Einstein: "Não podemos querer que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a maior benção que pode acontecer as pessoas e aos países, porque a crise traz progressos.


A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ter sido superado.


Quem atribui a crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para encontrar as saídas e as soluções.

Sem crises não há desafíos, sem desafíos a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la,e calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragedia de não querer lutar para supera-la."
Albert Einstein



sexta-feira, 5 de junho de 2009

Candidatos com ficha suja

CCJ do Senado aprova veto a candidatos com ficha suja

Fábio Góis

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (3), uma proposição que, na prática, impede o registro de candidatos a cargos eletivos com ficha suja na Justiça. A matéria, apresentada por Pedro Simon (PMDB-RS) na forma de projeto de lei do Senado (PLS 688/07), exige dos pleiteantes idoneidade moral e reputação ilibada para disputar cargos públicos. Aprovado em caráter terminativo, o PL segue direto para a apreciação da Câmara, sem antes precisar ir ao plenário do Senado.

Mais cedo, o presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), defendeu o teor da proposição. Ao comentar levantamento exclusivo do site Congresso em Foco divulgado hoje, Demóstenes afirmou que o Congresso não tem demonstrado interesse em proibir que parlamentares processados se candidatem.

Leia mais: Presidente da CCJ defende veto a candidatos processados

Relator do parecer favorável à matéria, Demóstenes frisou que o projeto aprovado hoje (quarta, 3) é ainda mais rigoroso do que os que já tramitaram no colegiado, uma vez que não exige condenação final (processo transitado em julgado, sem possibilidade de recurso) para o indeferimento do registro de candidatura. “É o juiz eleitoral quem vai decidir, na hora de conceder o registro, se o candidato atende aos requisitos de idoneidade”, observou o senador.

Já Pedro Simon defende que o ideal seria a Justiça apreciar com mais celeridade os processos contra pré-candidatos que chegam às cortes, estaduais ou federais, de maneira que não pairassem dúvidas acerca da presunção de inocência – preceito assegurado constitucionalmente. Contudo, ele lembra que a Lei de Inegibilidades não define “filtros” para separar candidatos no que tange à situação legal, e apenas se restringe a declarar inelegíveis aqueles que foram condenados por certos crimes.

Simon fez menção ao fato de que alguns candidatos com complicações judiciais recorrem a manobras legais para protelar ao máximo uma eventual condenação. O peemedebista disse ainda que grande parte da população brasileira, sem acesso à informação, não tem como conhecer a reputação dos candidatos apresentados.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O que a televisão fez para a Maísa?



Lícia Arena Egger-Moellwald

licia.egger@ig.com.br

Delas Lícia Egger Moellwald Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, diretora da INTRA Consultoria & Treinamento, professora da Escola de Turismo e Hospitalidade e Pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi, pesquisadora da UNP-Natal e co-autora dos livros "Etiqueta Corporativa: o sucesso com bons modos" e "Competência Social: mais que etiqueta, uma questão de atitude" - www.etiqueta-corporativa.com.br

3/05 - 08:30

O que a televisão fez para a Maísa?
Precisamos cuidar para que as nossas crianças possam ter o direito de serem apenas crianças
Lícia Egger Moellwald

Você é capaz de lembrar o que fazia aos seis anos? Se a sua vida era dormir, ir para escolinha e brincar, sua infância foi saudável, normal e talvez monótona se comparada com a da menina Maísa.

Prodígio e cheia de respostas engraçadas, a bonitinha estrela do programa de domingo do SBT tornou-se uma reedição pós-moderna da sensação mirim de Hollywood, Shirley Temple, ganhadora de um Oscar especial aos seis anos de idade em 1935.

A semelhança com a atriz chega a tal ponto que a menininha repetiu várias vezes no ar quando fala com o apresentador Silvio Santos "É você que acha que eu sou parecida com a Shirley Temple".

Deliciosamente irreverente, a pequena prodígio brasileira reproduzia na tela da TV, até dois sábados atrás, o sabor da infância levada e ao mesmo tempo inocente.

A menininha é tão incrível que, nas suas aparições, o espectador chegava de fato a esquecer o que é apropriado para uma criança desta idade. Fruto da exacerbação dos interesses de consumo, Maísa tornou-se aos poucos o exemplo da loucura do poder, da ambição e da falta de parâmetros quando o assunto é a exploração humana.

Pequena e frágil, a pequena precisou chorar em cena, com medo de um menino fantasiado de monstro, para expor a inadequação do seu personagem à realidade da idade e as várias formas de exploração do trabalho infantil.

Porque a menina vem chorando nas suas apresentações ainda ninguém sabe, mas o Conselho Estadual dos direitos da criança e do adolescente de São Paulo finalmente resolveu agir e investigar se a pequena vem sofrendo pressão para se apresentar.

Na minha humilde opinião, o choro da criança pode ser de sono, cansaço, insegurança e até mesmo de solidão. Presa ao palco como um animalzinho num picadeiro de circo, sob os olhares de milhares de pessoas, Maísa pode estar chorando pela sua condição de objeto de entretenimento, mas ainda ninguém sabe.

Mas o choro da menina serve de alerta para todos os pais que levam seus pequenos filhos à exaustão pelo excesso de atividades, muitos na esperança de superar, no futuro, o que ainda não conseguiram alcançar.

O fato é que precisamos cuidar para que as nossas crianças possam ter o direito de serem apenas crianças e quando tiverem medo, sono ou tristeza, sentirem-se amparadas e ajudadas. Afinal, a infância é decisiva no processo do crescimento e por isso é preciso vivê-la bem.

Para a pobre Maísa, fica a torcida para que, se for decidida a sua continuidade na TV ela venha, como Shirley Temple, a ter uma belíssima carreira como diplomata e embaixatriz – ou simplesmente que a lucidez supere a loucura e a deixem viver sua infância em paz.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Políticos e o TSE

21/05/2009 - 13h32 | Atualizada em 21/05/2009 - 16h55

Governador de SC será julgado na próxima terça-feira no TSE

Mário Coelho

Após quase dois anos, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique Silveira (PMDB), voltará ao banco dos réus do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Está marcado para a próxima terça-feira (26) o julgamento do Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) 703, que pede a cassação do peemedebista por abuso de poder econômico e político. Com o julgamento da semana que vem, Luiz Henrique será o quarto governador a ter a continuidade do mandato nas mãos dos ministros do TSE.

A coligação derrotada na época, encabeçada pelo ex-governador Esperidião Amin (PP), argumenta que Luiz Henrique teria se beneficiado do uso indevido de meios de comunicação social, propaganda ilegal do governo em jornais de todo o estado e emissoras de rádio e televisão, com despesas pagas pelos cofres públicos, e objetivo de promoção pessoal (leia a denúncia aqui). O relator do caso é o ministro Felix Fischer.

Desde fevereiro, o TSE julgou em plenário três governadores, sendo que dois acabaram perdendo o mandato. O tucano Cássio Cunha Lima, ex-governador da Paraíba, e o pedetista Jackson Lago, que comandava o Executivo do Maranhão, foram cassados por abuso de poder político e econômico pelos ministros. O primeiro criou um programa social que, na visão dos membros da corte eleitoral, tinha características eleitoreiras. Já Lago teria se beneficiado da máquina estatal para se eleger.

Na semana passada, os ministros analisaram o caso do governador do Amapá, Waldez Góes. Ele, que já havia sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), era acusado de conduta vedada a agente público e abuso de poder econômico e político. Em decisão monocrática dada em 24 de março, o ministro Felix Fischer decidiu não cassar o mandato do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), acusado de uso da máquina na campanha de reeleição em 2006. A decisão favorável ao petista cabe recurso e deve ir ao plenário do TSE.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Speedy Fora do Ar

Do Diário OnLine: - A Telefônica informou na noite desta terça-feira que irá ressarcir os clientes afetados pela pane do Speedy nos últimos dias. Desde a última segunda, o serviço de internet da companhia apresenta instabilidade para os seus assinantes.

Mesmo com a reclamação de leitores do Diário OnLine e de usuários do microblogging, a Telefônica garantiu que possíveis falhas do serviço são apenas pontuais e não estão relacionadas com a pane de ontem.

Na segunda-feira, a companhia registrou três períodos de instabilidade durante a tarde e no final da noite. A primeira ocorreu entre as 12h30 e as 14h55, enquanto a segunda teve início às 16h15 e terminou às 18h. Já a terceira foi registrada das 21h05 até as 23h40.

A companhia garantiu que, desde o primeiro momento em que ocorreram os problemas, toda a sua equipe foi mobilizada para restabelecer os serviço "no menor prazo possível". A empresa também lamentou e pediu "desculpas pelos transtornos causados aos seus clientes." As causas da pane ainda serão apuradas pela Telefônica.

sábado, 16 de maio de 2009

Blue State Digital / Ferramentas Relacionamentos

Reflexões digitais
Joe Rospars, sócio-fundador da Blue State Digital, apontado como um dos gurus digitais de Barack Obama

Veja o que vem por aí no meio político: a Blue State Digital, empresa americana responsável pelo sucesso da campanha na Internet de Barack Obama em sua corrida pela Casa Branca, desembarca no Brasil no final deste mês para conversas com possíveis parceiros. A Talk Interactive, por exemplo, que foi responsável pela campanha online de Gilberto Kassab à reeleição em São Paulo e atualmente cuida das ações digitais do governo do Distrito Federal, vai adquirir ferramentas de relacionamento digital utilizadas na campanha do presidente americano. Segundo o diretor de criação da Talk Interactive, Moriael Paiva, a ajuda da Blue State Digital poderá ser fundamental caso a Justiça Eleitoral aprove a arrecadação online de dinheiro para os partidos em 2010. Assim, a briga por votos promete ser boa...


Caros amigos e colegas, não imaginava gerar tamanho "palavreório"(sic), apenas repassei uma informação, mas achei ótimo! Me interesso pelo assunto não tanto pela tecnologia mas pela possibilidade da criação de redes de relacionamento, tema do meu ultimo trabalho: abraços, .......


III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas / III Abrapcorp 2009

Tecnologia, Cultura e Marketing Político: Pilares da Campanha de Barack Obama

GT ABRAPCORP 2 - Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional

Resumo

O presente texto busca identificar a interferência de novas tecnologias de comunicação na articulação da mensagem a partir da formação e do fortalecimento das redes sócio-culturais nas ações de marketing político, tendo como objeto de análise a campanha de 2008 para eleição do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama. A justaposição de diversas fontes abertas sob forte demanda pessoal, envolvente e feita em rede, resultou em estratégia de marketing político eficiente, a ponto de tornar-se referência em “inovação” e inspiração para os acadêmicos e profissionais de comunicação.


Senhore(a)s,
Vejam a rapidez da Tecnologia: http://marcosferrari.blogspot.com/
Recebi a sua informação abaixo as 9:38 postei no meu blog as 10:01
Tecnologia disponível e ferramentas de TI nós os Brasileiros temos o que falta é vergonha....risos.
Postado por Marcos Ferrari no Marcão & Políticos em 5/16/2009 10:01:00 AM

Eu particularmente invisto neste assunto "Disseminar o Uso da Informática na área política desde 1990", por isso sou um dos Pioneiros, somente para lembrar, no site/blog, do ........, lancei a IDÉIA e o desenvolvimento pioneiro e único aplicado nas eleições/2008, postava e tirava informações -lembram o caso ....., NA HORA, e sem gastar um "puto" somente com o meu trabalho intelectual. Em comparação o Site do ......., que custou milhões, era todo padronizado, comum e para se colocar uma postagem levava quase uma semana. O nosso site do ....., foi visto e acessado mais vezes que o do ....., -risos-, nem obrigado recebi, risos, e ainda, fiz porque quis, e por gostar de trabalhar em inovações. Pena que ninguém entendeu na nossa Campanha as reais possibilidades desta inovadora ferramenta que eu criei, por isso viva o Obama..... e equipe
abraços, Marcão

PS: Uma lição de como se "Relacionar" em Rede com muita rapidez....

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Palavras-chave: Tecnologia, Cultura, Marketing Político.


sábado, 9 de maio de 2009

O Idiota - Arnaldo Jabor / Piadas Leves

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia depequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao baronde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grandede 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.

Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu
escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.' Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.

A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é:

A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma

boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.'O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente' abraços Marcão, colaboração do Dr Ad.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Artigos: Think Tank



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Grande Zullino, companheiro do Think Tank de Cotia, Parabéns pelo artigo, publicado na Revista Pini Construções muito bem elaborado, como soe acontece, abraços, Marcos Ferrari



6/Maio/2009

Conheça a experiência do Think Tank Granja Vianna, em Cotia-SP

Leia artigo de integrante de organização de moradores da Grande São Paulo, que discute questões de transporte, especulação imobiliária, aumento populacional, meio ambiente e infra-estrutura

por Roberto da Silva Zullino

A sociedade moderna tem que construir maneiras de participação política além das meras eleições, estas foram apenas uma concessão do "establishment" às camadas inferiores, afinal, reis de direito divino não estão tão distantes assim na história da humanidade. Eleições mostram-se necessárias, porém insuficientes para o controle do estado ou mesmo para a formulação de propostas do que o governo tem que fazer ou mesmo prometeu fazer. Lembremos sempre que eleições são episódicas e raramente estabelecem ligação com o pacto antes e o governo depois.

A Granja Vianna é um bairro de classe média alta e atraiu no passado pessoas que trocaram a agitação da cidade por uma qualidade de vida mais adequada. Em sua grande maioria indivíduos da elite intelectual, mas nem sempre da elite econômica, artistas, empresários, profissionais liberais, altos executivos fazem parte da maioria dos moradores da Granja. Os mais esclarecidos devem dar sua contribuição, principalmente porque o próprio esclarecimento foi produto da oportunidade dada pela sociedade. É obrigação retribuir o que se recebe. Não se trata de voluntariado, mas sim de pagamento pelo que recebeu.

Motivado por esse espírito público o advogado Roberto Ferrari de Ulhôa Cintra e mais alguns amigos resolveram organizar um Think Tank, uma organização para ouvir sem censura e democraticamente os atores do processo político, refletir sobre as informações colhidas, elaborar soluções e agir. O Ulhôa já era afeito à atividade política tendo sido o primeiro vereador eleito pela Granja Vianna para a Câmara do Município de Cotia.

No período de aproximadamente dois anos foram ouvidos indivíduos, organizações, empresas, políticos e candidatos a cargos executivos e parlamentares. As reuniões mensais foram feitas no Felix Bistrot, um dos mais tradicionais restaurantes da Granja Vianna que gentilmente cede um espaço fora do salão do restaurante de maneira a se ter uma boa infra-estrutura sem perturbações mútuas. Após essas oitivas, a conclusão foi o preparo lamentável da classe política e aqui não vai nenhum juízo de valor sobre a conduta, corrupção, maldade e outros atributos sinistros que certamente podem fazer parte, mas o fator chave para o desastre é o despreparo e porque não dizer a ignorância da classe política.

O que fazer? Para corrupção existe o remédio da polícia e da justiça, mas estas são a posteriori e de nada adiantam na busca de soluções e oferecimento de serviços públicos de qualidade. Trabalham, como se costuma dizer na demanda, não trabalham na oferta. Refletindo, o Think Tank elaborou uma possível solução para a oferta, partir para um projeto de capacitação de políticos e agentes públicos.

Formatou-se um curso com duração de seis meses a um ano com o programa, matérias, enfim, a ementa completa, além de recrutamento dos professores e identificação de parceiros com negócios na área educacional.

O Think Tank deliberou que a tarefa de implementação final da idéia não era tarefa de sua alçada, o mesmo não existe para cuidar de detalhes operacionais, mas sim identificar melhorias, pensar em soluções e zelar para que os produtos gerados sejam implementados.
Um grupo já envolvido na elaboração do projeto resolveu organizar o curso sob o nome de Escola de Formação de Líderes Políticos e Administradores Públicos. Está estabelecendo parceria para a infra-estrutura deste primeiro curso com uma das mais importantes entidades educacionais do estado e da região, entidade que possui um espectro amplo de atuação desde a escola primária até a universidade.

O Think Tank continua procurando identificar soluções para os gargalos existentes. A situação da Raposo Tavares, especulação imobiliária, aumento populacional, pressão antrópica sobre o ambiente e infra-estrutura, enfim, problemas não faltam. Todos os problemas serão muito mais facilmente equacionados com uma classe política mais preparada e com espírito público. Ingenuidade pensarão alguns, mas sem isso não há salvação.

O inovador é ter uma organização que se dedique apenas a coletar informações, refletir e diagnosticar, elaborar e agir, mas nunca cedendo às tentações de envolvimento operacional na implementação das ideias e projetos gerados do esforço intelectual. Não se trata de elitismo ou arrogância, mas sim de devolução dos produtos à sociedade, sem ônus para a mesma e sem qualquer coisa em troca, não se trata de generosidade, apenas cumprimento de uma obrigação de retribuição. O que se quer e o que é necessário é que existam grupos pensantes que tenham como objetivo principal a influência sobre a agenda pública. As ideias formatadas são facilmente aproveitadas pela sociedade que acaba se organizando e implementando as soluções. Isso é o que importa.

Roberto da Silva Zullino
Morador da Granja Vianna há 22 anos, engenheiro civil - Escola Politécnica, Master of Science - Engineering Management - Stanford University